Friday, October 13, 2017

NATO, o Agente Provocador da Guerra

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NATO, o Agente Provocador da Guerra
Uma carta da Polónia ocupada

A Polónia, um país ocupado repetidamente, no passado por exércitos estrangeiros, está mais uma vez a sofrer a humilhação das tropas estrangeiras a invadir o seu território soberano. Só que, desta vez, os exércitos de ocupação estão sob a bandeira da NATO e o seu objectivo é estabeler um “teatro de guerra” anti-russo - uma ponte logística em preparação para uma possível Terceira Guerra Mundial.
Sem sentir surpresa, estou profundamente preocupado com esta manobra. Sendo um cidadão britânico a trabalhar na Polónia, nos últimos catorze anos, sinto um profundo senso de injustiça infligido ao povo polaco. A maioria não consegue perceber que a nação está a ser conduzida por uma estrada que poderá acabar, dando início a um perigoso precedente: um exército estrangeiro quase permanente em solo polaco.
Talvez a parte mais perturbadora dessa “ocupação” é que é recebida de braços abertos pelo governo polaco, que parece obcecado com a noção de que a Federação Russa pode estar a preparar uma invasão da Polónia. Mas qualquer prova real da mesma, é totalmente insuficiente, tornando, no mínimo, esse exercício criminoso.
O grau de propaganda cuidadosamente controlada da NATO, que está a ser introduzida pelo governo nacional, não tem precedentes na História recente. Assemelha-se, mas é muito mais eficiente, do que as técnicas utilizadas pelos comunistas durante a ocupação da Polónia, anterior a 1989. Esta semelhança é reforçada pelo facto de que o actual governo (Pis) adquiriu uma influência controladora de 100% da comunicação mediática do país, para reforçar a sua posição.
Poderia estar tudo bem e ser bom, se a posição fosse baseada em percepção, sabedoria e liderança positiva. No entanto, são exactamente estes atributos que estão em falta.
No seu lugar, o que realmente existe, é uma submissão profana para espalhar a mensagem do “medo”. O medo usado como a imagem reflectida da posição da política externa dos EUA, das duas ou três últimas décadas, exagerando o “medo do terrorismo” para conseguir uma justificação para as invasões do Afeganistão, do Iraque, da  Líbia e agora, por procuração, da Síria, que resultou no assassinato de milhões de seres humanos.
Recordemos, portanto, qual é a história verdadeira, para que possamos superar esse grande engano e doutrinação perigosa, dos cidadãos polacos.
A NATO, Organização do Tratado do Atlântico Norte, é oficialmente descrita como “uma aliança dos países da América do Norte e da Europa comprometida com o cumprimento dos objectivos do Tratado do Atlântico Norte de 1949.” No entanto, a mesma é apenas uma fachada. De facto, a NATO é um agente da "New World Order" promovida por George Bush, Dick Cheney, Henry Kissinger e outros membros do primitivo clube imperialista neoconservador dos EUA. Um clube estreitamente apoiado pela Grã-Bretanha, cuja Royal Society prepara, há muito tempo, uma continuação das ambições de superioridade, associadas à construção do Império Britânico.
Este é o pano de fundo do que é referido, em termos suaves, como “relacionamento especial” entre o Reino Unido e os EUA. A mesma posição política é mantida pelo Presidente Obama até hoje. (N.de T – Esta posição continua inalterada até ao presente).
Outras nações européias recrutadas pela NATO, foram recentemente advertidas de que “a Rússia representa a maior ameaça à paz mundial”. Como sempre, esse “espantalho do medo” tem sido fundamental para sugar países para a comunidade.
Poucos países questionaram a lógica ou a sabedoria desta posição, parecendo felizes por desempenhar a sua parte no renascimento da “guerra fria” que descongelou, congelou, re-descongelou e re-congelou novamente, devido ao controlo do vasto exercício de propaganda levado a cabo pelos sucessivos governos dos EUA e do Reino Unido, durante o último meio século.
Fundamentalmente, não existe diferença entre a política externa dos EUA e a da NATO. O que não quer dizer que não haja fricção entre os chefes militares europeus da NATO e os seus homólogos dos EUA. Há sim; mas o elemento europeu é, em última instância, forçado a obedecer aos “grandes mestres” dos EUA e a aparência de unidade é preservada, de modo idêntico,  pelo governo e pela comunicação mediática corporativa controlada na América do Norte e na Europa.
O público, que permanece preso à psicologia deliberadamente concretizada do medo, acena a cabeça em harmonia orquestrada: “Os EUA são o  nosso protector; Putin é o Sr. Malvado; Viva a NATO”.
A NATO é agora o principal instrumento para a continuação da aplicação de uma política que garante a protecção dos interesses de uma pequena elite, em grande parte anglo-saxónica, de industriais, banqueiros e estrategas militares. Ela apoia o status quo do domínio corporativo e do privilégio pessoal, e reflecte as ambições sucessivas das famílias que estiveram na vanguarda da caça, agressiva e pugilista, ao poder e à riqueza, durante décadas. Famílias imensamente ricas como os Rockefeller e os Rothschild.
Então, vamos examinar os fundamentos da NATO e a afirmação dos EUA de que a Rússia representa a maior ameaça para a paz mundial.
A Federação Russa sob o governo do Presidente Putin, tem uma notável falta de intervenções na política externa de territórios fora de seu campo de controlo. Ambos os intervenientes, muitas vezes citados pelos críticos, estão ligados a uma incursão em disputa pela Geórgia (Agosto de 2008) e a mais recente,  “reivindicando a pátria” da Criméia. Estas duas situações deram origem a respostas directas às revoltas provocados pelos ocidentais e às revoluções “coloridas” apoiadas por interesses políticos de hegemonia, patrocinados pelo Ocidente, na esperança de ganhar um ponto de apoio geopolítico e militar em territórios historicamente alinhados com a Rússia.
Essas incursões ilegais apoiadas pela CIA, fomentadas em evidências forjadas de "um empurrão estratégico perigoso levado a cabo pela Rússia", fazem, realmente, parte de um plano de longa data desenvolvido pela Comissão Trilateral, pelo Projecto para o Novo Século Americano, pelo Instituto dos Negócios  Estrangeiros, pela Chatham House (Londres) e por outras organizações de influência similar, alinhadas com a NATO e com os EUA.
Este plano não é simplesmente uma política para proteger os interesses do capitalismo neoliberal contra a sua equivalência comunista, mas para conquistar a posição de poder dominante e dominar o planeta: tornarem-se nos mestres de uma Nova Ordem Mundial. O que os estrategas dos EUA chamaram de “Full Spectrum Dominance /Domínio Total do Espectro”[1]  . O domínio não apenas deste planeta, mas do espaço exterior e também de uma eventual colonização interplanetária.
Talvez agora possamos entender um pouco mais sobre quem ou o que é que a Polónia está a convidar para ser o seu protector contra a suposta "síntese do mal", Vladimir Putin.
A NATO é o braço avançado de uma nova colonização deste território antigo, cujo império já foi o maior e mais avançado da Europa. Existem importantes depósitos de recursos minerais valiosos em muitas áreas do país. Cobre, prata, platina, carvão e urânio, para citar alguns. Para não mencionar milhões de hectares de terras cultivadas acima da média. Não há dúvida de que os vizinhos ocidentais da Polónia têm uma fome muito maior de recursos do que os do flanco oriental da Polónia, que possuem depósitos muito maiores dos mesmos recursos minerais já disponíveis.
Talvez a verdadeira razão para melhorar a última rodada de histeria, baseada no medo contra a Rússia, tem a ver com outra coisa. O facto de, nos últimos cinco anos, Putin ter iniciado a proibição nacional de Organismos Genéticamente Modificados e empreender uma política de devolver o país ao cargo de nação auto-suficiente, tornando a segurança alimentar nacional uma prioridade elevada.
Não só isso, Putin respondeu às sanções comerciais impostas pelo Ocidente após a controvérsia da Criméia, ao decretar uma área importante de território, no leste da Rússia, disponível para todos aqueles que desejassem ingressar em empreendimentos agrícolas ecológicos de pequena escala. Os aspirantes, que normalmente não se podem dar ao luxo de lidar com a terra, têm agora a oportunidade de fazê-lo e a Rússia terá o benefício de se aproximar cada vez mais da auto-suficiência ecológica que tem em vista.
Não há nada que os globalistas políticos e corporativos temam mais do que a retenção, em qualquer país, de um elemento independente com acesso à terra, à água e ao combustível. Afinal, isso representa a capacidade de rejeitar a escravidão sob os provedores corporativos; e, se realizado numa escala significativa, poderia desalojar os agentes de controlo dos seus tronos hegemónicos.
A Rússia, provocada pelo Ocidente, atirou a luva aos que não conseguiram ver mais além dos roubos do poder imperialista, tão assiduamente promovidos e praticados pelos EUA e pelos seus aliados da NATO. Com efeito, ela tirou o Ás do baralho dentro do casino estratégico global da criptografia da guerra dos dias actuais, e colocou-o, virado para cima, na mesa de jogo.
A Polónia, sendo uma nação com mais de um milhão de quintas familiares de pequenas e médias dimensões, poderia ter organizado essa jogada de surpresa pela Rússia, optando por colocar a segurança alimentar nacional e a soberania alimentar no topo de sua agenda política. O Pis, em particular, em resposta ao apoio político significativo que obtém do sector agrícola familiar da Polónia Oriental, poderia ter escolhido distanciar-se dos imperialistas globais ocidentais e direccionar a nação para a mesma rota que Putin está a forjar para a Federação de outros eslavos.
Mas não, deslumbrados com o fascínio de serem convidados para a mesa de honra da elite global, o Presidente Duda e o presidente do partido, Katszinsky, permitiram que a ambição ultrapassasse o sentido patriótico do que a nação polaca poderia conseguir, caso se unisse a um objectivo genuíno de paz e prosperidade.
Em contraste com a posição corajosa assumida na Segunda Guerra Mundial, pelo movimento de resistência anti-nazi, tão admirada em todo o mundo, o Pis  - “o partido do patriotismo” - sucumbiu à armadilha clássica da tentação e convidou os arquitectos da Nova Ordem Mundial, precisamente para o coração do solo nacional. No processo, permitindo que sua voz fosse adicionada à máquina de propaganda bem oleada que tenta assiduamente provocar Putin para levar a cabo alguma forma de acto de retaliação, de desafio contra uma NATO cada vez mais predadora.
Um acto que seria instantaneamente usado para atribuir à Rússia a culpa de provocar uma Terceira Guerra Mundial. De facto, esse é o texto original, mas que foi sobreposto, para que os “jogos de guerra” da NATO sejam realizados de maneira provocante, na fronteira que divide os dois países.
Os cidadãos da Polónia têm sido “amaciados” por essa nova repartição das suas terras, recentemente libertadas. O partido da Plataforma Cívica, de Donald Tusk, já havia sido levado a negociar a colocação dos mísseis americanos Patriot, na Polónia,  para defesa no caso “de um ataque de mísseis do Irão”, (segundo o embaixador dos EUA).
Esses mísseis norte-americanos tornaram-se numa realidade e foram trazidas para o país outras remessas, desde que o Pis foi eleito e conduzido de forma arrebatadora ao poder, em 2015. E agora a NATO foi convidada a estabelecer o quartel general da Europa Oriental, na Polónia, com cerca de trinta mil soldados, que são autorizados a envolver-se em manobras militares a uma distância surpreendente curta da fronteira russa.
O amolecimento dos cidadãos polacos é um processo que tem sido realizado por vários meios e é muito importante compreender que esses mesmos meios são agora os instrumentos padrão desta época, elaborados pelos arquitectos do sistema de controlo industrial militar para conseguir chegar a todo o mundo
Em primeiro lugar, a TV e os meios de comunicação mediáticos, que, em geral, estão sob controlo dos poderes vigentes. Isto pode ser o controlo corporativo ou governamental; mas geralmente consiste em ambos a trabalhar em conjunto.
A máquina da propaganda é então posta em movimento, 24 horas, em cada 7 dias. Após dois ou três meses de lavagem cerebral implacável, a maioria alinha e repete obedientemente sem nunca suspeitar que é uma invenção fabricada para conseguir uma fraude/engano de proporções altamente significativas.
Simultaneamente, o céu é preenchido com produtos químicos (conhecidos como chemtrails) que têm o efeito de neutralizar a actividade cerebral normal activa, contribuindo assim para tornar os cidadãos essencialmente “passivos”; exactamente quando necessitam estar mais activos para neutralizar a pirataria política e militar que lhes é imposta.
No dia 8/9 de Julho, deste ano (2016), o céu, em grande parte da Polónia, estava cheio de rastos artificiais de nuvens químicas. Exactamente nas datas em que a recente Cimeira da NATO se realizava em Varsóvia. É cada vez mais reconhecido, pelos que ainda pensam, que a NATO esteve na vanguarda da actividade dos chemtrails, nos últimos quinze anos ou mais.
Testes laboratoriais da água e do solo, feitos depois dessas actividades terem acontecido, revelaram que os chemtrails são compostos por uma série de ingredientes altamente tóxicos, dos quais o alumínio, o estrôncio e o bario são os mais frequentemente detectados. Todos estes, de maneiras diferentes, agem para bloquear o funcionamento normal do neocórtex, além de diminuir o funcionamento natural do sistema nervoso, do coração e dos pulmões. Milhões de pessoas estão inconscientemente a ficar doentes devido a essas actividades criminosas clandestinas.
 Ao combinar a doutrinação intensa da comunicação mediática com as infusões químicas de uma atmosfera já poluída, foi possível criar um opiáceo poderoso contra qualquer tipo de resistência activa ou mesmo, qualquer rebelião aberta. Algo que, até agora, deveria forçar o governo a cortar os laços com as ambições nefastas do sistema de controlo dos Illuminati, desde as cúpulas até às bases.
Para completar a teia de envenenamento insidioso de cidadãos inocentes, pela NATO, a plantação de GMO (Organismos Geneticamente Modificados) está de volta, quando é suposto ser uma época de proibição total de tais actividades.
A longa luta por zonas polacas livres de culturas GMO, está agora ameaçada pela nova legislação do governo, permitindo a incorporação de áreas especiais nas quais o cultivo de sementes genéticamente modificadas poderá ocorrer. Essa reversão extraordinária vem do Pis, o partido político que anteriormente seguiu a linha mais forte contra a importação e plantação de sementes e plantas genéticamente modificadas. Proibindo-as de forma definitiva em 2006, devido à evidência esmagadora da contaminação ambiental e do risco para a saúde associada a essas plantas e às sementes geneticamente modificadas.
Por fim, a última imposição, mas não a derradeira. A Igreja é levada a reforçar os laços com a NATO. Há décadas, que o Vaticano não faz nenhum segredo de suas inclinações pró-ocidentais e apoia a intervenção militar sempre que seus interesses estão ameaçados..
A acompanhar estas actividades criminosas e francamente genocidas, existe a imposição constante de mecanismos eletrónicos de controlo de vigilância para monitorar a actividade profissional e social do populus como um todo, o que  representa uma clara privação dos direitos civis básicos e das liberdades normalmente garantidas aos cidadãos em países em que prevalecem sistemas políticos conhecidos como democracias.
Cada vez mais, qualquer pessoa que esteja a exercer o instinto natural de observação e consciência crítica, é registada como "um potencial perigo para o Estado". E com a enorme capacidade disponível de armazenamento dos computadores, hoje em dia, dezenas de milhares de nomes são catalogados em registos da Polícia e do Estado e depois verificados para encontrar qualquer actividade suspeita que possa ser usada para incriminar esses indivíduos como uma “ameaça terrorista”.
Concluindo: visto que a classe política da Polónia confia nas mãos da NATO e a promessa da intervenção para contrariar a quimera completamente desqualificada da ameaça de uma invasão russa do território polaco; assim, a nação como um todo, perde a capacidade de assumir o controlo de seu próprio destino e de forjar um caminho que é do interesse comum dos seus cidadãos.
Agora a Estratégia de Segurança Nacional dos EUA está a ser imposta à Soberania Nacional Polaca, a pedido dos líderes do País. A Segurança Nacional dos EUA opera e operou durante décadas, sob as ordens de uma retórica de guerra abertamente antagónica, que cito aqui: “Defenderemos os nossos interesses a partir de uma posição de força e conduziremos operações de combate em todo o mundo. Se for necessário, actuaremos fora do Direito Internacional em defesa dos nossos valores.” E agora sabemos quais são esses valores.
Até que os polacos e, de facto, todos os cidadãos de pensamento livre do mundo, questionem profundamente a moralidade de apoiar o não enaltecedoR carácter moral da ganância e da guerra, não pode haver a glorificação dos heróis do passado que deram as suas vidas para podermos viver em liberdade.
Julian Rose é Presidente da Coligação Internacional para Proteger o Território Rural polaco.

Tradutora: Maria Luísa de Vasconcellos

Email: luisavasconcellos2012@gmail.com


[1]


Full-spectrum dominance also known as full-spectrum superiority, is a military entity's achievement of control over all dimensions of the battlespace, effectively possessing an overwhelming diversity of resources in such areas as terrestrialaerialmaritimesubterraneanextraterrestrialpsychological, and bio- or cyber-technological warfare.


Full spectrum dominance includes the physical battlespace; air, surface and sub-surface as well as the electromagnetic spectrum and information space. Control implies that freedom of opposition force assets to exploit the battlespace is wholly constrained.




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